Caros quebrantes de ócio, mais um post sobre cinema por aqui (daqui a pouco o blog apenas vai ser sobre isso haha), e trago para vocês um filme que já é assunto de todos os sites de cinema do mundo, alguns fazendo contagem regressiva, outros pelo Facebook ou Twitter (como eu ;D). Estou falando do mais novo filme do homem morcego Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge que será lançado em terras tupiniquins uma semana após seu lançamento dia 27 de julho.
Dada a apresentação, vamos então ao título desse post. Não vou responder o óbvio que todos querem ler, de que é um dos longas mais esperados do ano, que o filme pretende ter uma bilheteria tão grande quanto Os Vingadores e etc. Isso vocês já devem saber. Ou não.
A pressão é grande. Desde a morte de Heath Leadger (ator que fez o Coringa) morto em 2008, a Warner teve uma obrigação em suas costas de honrar a sua bela atuação e ao recorde de bilheteria, com uma nova promessa e quem sabe conseguir superar o filme de 2007. E a promessa é o fechamento da trilogia iniciada pelo bem sucedido diretor Christopher Nolan (A Origem), com um belo final que promete surpreender aos fãs mais exigentes.
Mas o que esperar dessa nova história? Do enredo que cerca o último capítulo? Pareceu frase de capítulos finais de novela, mas para os fãs vai bem além disso. Temos aqui um novo vilão chamado Bane, interpretado por Tom Hardy. Confesso que ele nunca foi um dos meus vilões favoritos, mas a sacada foi boa. "Nas Hqs ele é o único que consegue dar um fim ao herói." - Diz o roteirista Jonathan Nolan. "O Coringa era um anarquista, não tinha um plano. Já Bane é um terrorista, tem um plano e é assustador."
Não tem como não comparar um vilão com o outro. Mas como foi escrito acima, Bane é completamente diferente do complexo Coringa eternizado pelo Leadger. Christopher Nolan faz a sua visão da história do morcegão e temos aqui um Bane que se diz um "homem do povo" liderando um terrorismo político, guerra urbana e de classes. "o que procuro fazer é o filme mais honesto possível. Gosto de trabalhar com o hiperrealismo de Gotham."
E é o que ele faz. O grande êxito dos seus últimos filmes mostram isso. A versão realista que a sua direção dá ao herói faz com que ele seja um dos mais bem aproveitados tanto em público quanto em crítica.
Não posso deixar de destacar a surpresa desse filme (não sei se boa ou ruim): Anne Hathaway. Uma escolha criticada pesadamente pelos fãs que diziam ser como ter a Kristen Stewart (saga Crepúsculo) no papel da Selina Kyle. Porém a atriz vem conquistando um bom público e já mostrou trabalhos mais adultos. "Quando me vi de uniforme conversando com Christian e Tom também vestidos como seus personagens, eu me arrepiei", fala a atriz. Esqueça O Diário da Princesa e assista Havoc-Garotas Sem Rumo que é bem mais interessante e mostra maturidade da jovem atriz na época.
Boatos falam de possíveis indicações ao Oscar: Melhor Direção de Arte, Melhor Maquiagem, Melhor Efeitos Visuais, Melhor Mixagem de Som, Melhor Edição de Som.
Mas será que esse terceiro filme vai apagar a mancha de destruição de trilogias que fracassaram em sua terceira edição? Temos exemplos como Homem-Aranha 3, X-Men: O Confronto Final, Superman e etc? Porém os filmes do Nolan é o queridinho da Warner e principalmente da DC que se viu quase falida em termos de crítica e bilheteria com seus últimos filmes do Superman e Lanterna Verde.
Nolan diz que sua adaptação promete ser a mais brutal já feita de um herói de revistas em quadrinhos nos cinemas. Muito mais realista. Mais humano. Devemos a ele por tirar um personagem criado com um intuito infantil e transforma-lo em algo adulto e sem preconceitos. Não vamos a sala de cinema pra asssitirmos simplesmente a um filme de quadrinhos (como foi o caso de Os Vingadores e o mais recente Homem-Aranha). Não. Temos algo mais respeitável e visto com maturidade pela crítica. Temos aqui um verdadeiro filme de super-herói.
Uma coisa é certa: Pode ser sim o filme do ano.
Uma coisa é certa: Pode ser sim o filme do ano.
Quebrado por Camila Laís (@kmilalais)
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